
Durante a maior enchente registrada na história do Rio Grande do Sul, os jornais do interior do estado se destacaram por ampliar suas coberturas, fornecendo informações cruciais em um momento de crise climática. No entanto, assim como milhares de outras empresas gaúchas, eles também enfrentaram desafios significativos, incluindo o impacto pessoal em suas equipes e os danos materiais causados pelas cheias.
O Diário Popular, de Pelotas, um dos jornais mais antigos do estado, não imprimiu uma edição diária desde que o parque gráfico da RBS foi forçado a interromper suas operações. Isso se deveu principalmente às inundações que afetaram várias regiões, tornando impossível a entrega dos jornais aos assinantes.
O grupo A Hora, de Lajeado, enfrentou uma situação particularmente desafiadora, com a impossibilidade de imprimir seu jornal diário devido às cheias. Adair Weiss, diretor-executivo da empresa, destacou os esforços para manter o público informado por meio de sua rádio e portal online, embora reconheça que a leitura do jornal impresso seja uma parte importante da rotina das pessoas na região.
Apesar das dificuldades, os jornais do RS têm se esforçado para fornecer informações precisas e relevantes durante esse período de crise. Com um engajamento total da equipe, muitos jornais aumentaram sua cobertura online e prestaram um serviço valioso à comunidade, mesmo enfrentando desafios pessoais e materiais significativos.
Fonte: Agência de Notícias ANJ.