O Governo do Município de Canoinhas, por meio da Secretaria do Meio Ambiente, orienta a população canoinhense para que não alimente os pombos nas praças e locais públicos. “Estas aves são ratos com asas que transmitem diversas doenças aos munícipes. Cada alimento oferecido influencia na reprodução dos pombos, aumentando a sua população”, explica o secretário, Hilário Kath.
O hábito de fornecer alimentos para pombos acarreta desequilíbrio populacional com proliferação excessiva dessas aves, desencadeando problemas para o meio ambiente e afetando a qualidade de vida das pessoas.
A dica mais valiosa é não alimentar os pombos e eliminar a fonte de alimento quando identificada. “É importante para nossa saúde controlar a população desses animais nos locais públicos”, completa o secretário.
Doenças
Pombos são agentes transmissores de inúmeras doenças. A mais grave delas é a criptococose, conhecida como “doença do pombo”. A infecção é causada por fungos que se proliferam nas fezes das aves e também em ocos de árvores, por exemplo. Inalados, eles se instalam nos pulmões e de lá migram para o sistema nervoso central.
Mais doenças causadas:
– salmonelose: doença infecciosa provocada por bactérias. A contaminação acontece pela ingestão de alimentos contaminados com fezes animais;
– histoplasmose: doença provocada por fungos que se proliferam nas fezes de aves e morcegos. A contaminação ocorre pela inalação dos esporos (células reprodutoras do fungo);
– ornitose: doença infecciosa provocada por bactérias. A contaminação acontece pelo contato com aves portadoras da bactéria ou com seus dejetos;
– meningite: inflamação das membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
– dermatites: parasitose causada pelo piolho do pombo, que provoca erupções na pele e coceiras semelhantes às de picadas de insetos.
– alergias: ocasionadas pela inalação de penugens de pombos ou de um ar rico em poeira das fezes dos pombos. Pode causar rinites ou crises de bronquite em pessoas sensíveis