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Canoinhas registra o segundo foco do mosquito aedes aegypti na área urbana

A Vigilância Epidemiológica de Canoinhas encontrou um segundo foco do mosquito Aedes aegypti na cidade.
Nesta ação, foram visitados 58 imóveis com a inspeção em 64 depósitos que podem atuar como criadouro do mosquito Aedes aegypti. A bióloga do Ambulatório Municipal de Epidemiologia, Cristina Brandes Grosskopf, afirma que a relação desses números é preocupante, pois há mais de um depósito com água parada por imóvel. “O mosquito tem muita disponibilidade de lugares para realizar a postura dos ovos e aumentar a população de mosquitos, chegando até mesmo a infestar a localidade”, completa.
No estado de Santa Catarina, no ano de 2018, foram notificados mais de 14 mil focos do mosquito em 159 municípios. Em comparação a 2017, houve aumento de 38,6% no número de focos.
O setor de combate a endemias do Município se preparou no decorrer do ano desenvolvendo ações juntamente a população e ampliando o sistema de vigilância. “Hoje o setor conta com uma rede de 200 armadilhas espalhadas em comércios, indústrias e departamentos públicos, além de monitorar mais de 50 pontos estratégicos”, conta Cristina.
O Aedes aegypti não é um mosquito nativo e é transmissor de algumas doenças, conhecidas como arbivorses. As principais doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, são dengue, zika, chikungunya, além de febre amarela, no ciclo urbano.
Cristina lembra que há mais condições para proliferação e disseminação do Aedes aegypti no período das chuvas, de outubro a março, em razão das condições ambientais estarem mais propícias ao desenvolvimento dos ovos, e que é importante manter higiene e ter cuidado com todos os locais que podem acumular água parada em qualquer época do ano, pois os ovos são resistentes a calor, frio e ressacamento e podem sobreviver no meio ambiente 450 dias.
“Basta pouca quantidade de água como uma pequena poça para que haja a eclosão das larvas. Por isso, a participação social é fundamental. É necessário que cada um faça sua parte, eliminando todos os possíveis focos de proliferação do mosquito”, afirma a bióloga que orienta que toda família determine o sábado como dia de combate aos focos do Aedes. “Em menos de 15 minutos é possível fazer uma varredura em casa, fazendo toda a higiene e limpeza necessárias, e acabar com os recipientes com água parada – ambiente propício para procriação do Aedes aegypti”, solicita a bióloga para toda a população.
A secretária de Saúde, Zenici Dreher, lembra que há vigilância em armadilhas e em pontos estratégicos em toda a área urbana do município. “As unidades estão sempre atentas às informações e sintomas relatados pelos pacientes, principalmente quando há relato de viagem para áreas infestadas e com transmissão da doença”.
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