
O Ministério da Saúde anunciou a expansão da estratégia de uso de larvicidas para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya, transformando-a em política pública nacional. A iniciativa visa reduzir significativamente a população desses insetos, especialmente em áreas urbanas mais densamente habitadas.
A estratégia utiliza estações disseminadoras de larvicidas (EDLs), que são potes com água parada contendo larvicida piriproxifeno. Ao procurar locais para depositar seus ovos, as fêmeas são atraídas para essas armadilhas. O larvicida impregnado no tecido das EDLs é transferido para o corpo dos mosquitos, que o levam para outros criadouros, interferindo no desenvolvimento das larvas.
Inicialmente implantada em 15 cidades com critérios específicos, como alta infestação pelo Aedes aegypti e elevado número de casos de arboviroses, a estratégia será gradualmente expandida pelo país. Estudos prévios mostraram resultados promissores, destacando a eficácia das EDLs em locais de difícil acesso e dentro de imóveis fechados.