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Falta de insumos para alimentação de animais gera reflexos na agroindústria catarinense

Foto: SECOM
Grupos de ações coordenadas das unidades da Defesa Civil de Santa Catarina reuniram-se na noite de domingo, 27, em videoconferência com o governador do estado, Eduardo Pinho Moreira, e representantes das áreas de saúde, educação, agricultura, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e outros órgãos públicos, para a atualização sobre os impactos da greve dos caminhoneiros no estado.
Um dos principais pontos abordados foi o reflexo da greve nas agroindústrias do estado. Apesar do transporte de ração e cargas vivas ser liberado nas barreiras catarinenses, as empresas produtoras da alimentação dos animais das granjas estão com dificuldade no acesso aos insumos para a produção do alimento.
Em Canoinhas, pelo menos um frigorífico também relatou que apresenta esta dificuldade. Outro produto que não está chegando no frigorífico são os insumos para o tratamento de água.
Segundo informações tratadas na reunião, nenhum animal morreu em consequência da greve. No entanto, pela falta de alimentação, lotes de animais podem ser sacrificados a partir de hoje, 28. O Governo do Estado ainda preocupa-se com a destinação das carcaças dos animais abatidos, considerando os padrões sanitários para a realização deste processo.
MEDIDAS
A Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal traçam estratégias para conseguirem a liberação dos insumos para as fábricas produtoras de ração nas barreiras do estado. Também discute-se a possibilidade de transporte de animais já processados, o que possibilitaria que as empresas do ramo voltassem a abater. No entanto, a passagem dos produtos já processados pelas barreiras foi considerada mais difícil, tendo em vista negociações anteriores com os manifestantes.
LIBERAÇÃO
Para garantir que as cargas cheguem ao destino, a Polícia Militar está realizando escoltas dos caminhões até as propriedades rurais. As empresas contam com um mecanismo para requisitar as forças policiais do Estado na condução de comboios de cargas de ração e também na negociação da passagem pelos bloqueios. “Felizmente a maioria dos manifestantes tem aceitado negociar e, num gesto humanitário, vem permitindo a passagem de alimentos e cargas vivas para evitar o sofrimento e a crueldade que a falta de ração causaria aos animais”, afirma o secretário da Agricultura e da Pesca, Airton Spies.

 

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