A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Divisão de Investigação Criminal de Mafra, concluiu as investigações sobre as mortes de Ângela Maria Kazmierczak Partala e Gerônimo Kosmala, ocorridas em maio de 2024, na cidade de Itaópolis. O caso, que envolveu o falecimento de Ângela em um dia e, no dia seguinte, a morte de Gerônimo na mesma residência, gerou dúvidas sobre um possível vínculo entre os dois óbitos, especialmente por conta de um possível relacionamento extraconjugal entre as vítimas.
A apuração contou com o apoio de laudos periciais da Polícia Científica de Mafra. O laudo de necrópsia de Ângela indicou lesões corporais que sugerem violência doméstica, enquanto o de Gerônimo apontou comorbidades que indicam morte natural. Exames toxicológicos confirmaram a presença de etanol nas duas vítimas e de medicamentos, como metformina, que eram utilizados por Ângela devido à sua condição de diabética. A investigação também revelou que Ângela procurava refúgio na casa de Gerônimo após brigas com seu marido.
Durante as diligências, a Polícia Civil apreendeu recipientes suspeitos de possível envenenamento, mas não foi identificada substância tóxica. Com base nas evidências, a investigação concluiu que não houve crime envolvendo as mortes, e que os óbitos ocorreram de forma natural, sem indícios de homicídios. O caso agora está encerrado e as respostas foram encaminhadas às famílias das vítimas.