

SindiTabaco reforça importância da certificação para manter qualidade da produção (Foto: Reprodução/SindiTabaco).
Produtores de tabaco de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul estão recebendo orientações sobre os riscos do uso de sementes não certificadas. A campanha, promovida pelo SindiTabaco e suas empresas associadas, busca conscientizar sobre a importância de utilizar sementes legalizadas para garantir qualidade, produtividade e segurança sanitária na lavoura. Em Canoinhas e região, onde a produção de tabaco é uma das atividades agrícolas relevantes, a iniciativa pretende alcançar centenas de produtores por meio de materiais educativos distribuídos via WhatsApp, folders e vídeos.
Sementes piratas representam risco à lavoura

O SindiTabaco lançaram uma série de materiais para conscientização dos produtores (Foto: Reprodução/SindiTabaco).
Segundo a assessora técnica do SindiTabaco, Fernanda Viana Bender, o uso de sementes sem certificação pode comprometer a produtividade e a qualidade do tabaco brasileiro, além de favorecer a disseminação de doenças e pragas. “Essas sementes não passam por controle de qualidade, o que pode levar a falhas na germinação e prejuízos financeiros. Além disso, produtores que utilizam esses insumos podem enfrentar sanções dos órgãos fiscalizadores, já que o comércio e o uso de sementes ilegais são infrações”, alerta Bender.
Fiscalização e denúncias

As sementes certificadas possuem informações obrigatórias no rótulo da embalagem (Foto: Reprodução/SindiTabaco).
Para reforçar a fiscalização, as autoridades estaduais estão disponibilizando canais de denúncia. Em Santa Catarina, a CIDASC recebe relatos pelo telefone 0800 644 6510. O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, enfatiza que o Brasil, líder mundial na exportação de tabaco há mais de 30 anos, precisa manter seu padrão de excelência. “O avanço das sementes piratas preocupa todo o setor. Recomendamos que os produtores busquem sempre sementes de origem confiável, com registro no RENASEM/MAPA, e em caso de dúvidas, consultem seus orientadores agrícolas”, reforça Thesing.