A operação O2 (oxigênio), deflagrada na manhã deste sábado (9), confirmou fraude na compra dos 200 respiradores sem licitação em Santa Catarina.
Em entrevista coletiva o Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado e Polícia Civil explicaram como funcionou a investigação.
“Está claro que houve um conluio para causar prejuízo ao erário público e que pessoas que deveriam cuidar do controle interno da operação não fizeram a sua parte”, destacou Adircélio Ferreira, presidente do TCE.
A ação sequestrou R$ 11 milhões de uma conta bancária de um dos envolvidos na compra irregular de 200 respiradores Estado. Para realizar a compra foram pagos R$ 33 milhões antecipadamente à empresa Veigamed.
Em coletiva de empresa, na sexta-feira (8), o secretário da Casa Civil André Motta Ribeiro, disse em coletiva que os equipamentos podem ser entregues em três ou quatro dias.
Investigação em sigilo
A operação cumpriu 35 mandados de busca e apreensão e sequestro de bens em Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso. Pelo sigilo da investigação, não foi confirmado se houve mandados de prisão ou quem eram os alvos.
O Delegado-Geral da Polícia Civil, Paulo Norberto Koerich, disse que além dos R$ 11,3 milhões, foram apreendidos R$ 300 mil em espécie. Documentos e EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) também foram recolhidos e serão destinados a Secretaria de Estado da Saúde.
Fonte: ND Mais