O mercado de trabalho em Santa Catarina tem registrado um crescimento expressivo na participação feminina. Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), 52,7% das novas vagas de emprego formal em 2024 foram ocupadas por mulheres, um avanço em relação aos 45,7% registrados em 2023.
Dados apontam que mulheres ocuparam mais da metade das novas vagas em 2024 (Foto: Ricardo Trida/Secom).
Em janeiro de 2025, 39,5% das contratações no estado foram de trabalhadoras. O índice supera a média da Região Sul (28,1%) e do Brasil (20,4%). Os dados fazem parte do Informativo Mensal de Emprego, divulgado pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) em celebração ao Mês Internacional da Mulher.
Remunerações acima da média
Além do aumento na ocupação, as mulheres em Santa Catarina também tiveram um crescimento superior no rendimento médio. Entre 2015 e 2024, o salário médio das trabalhadoras subiu 21,8%, enquanto o dos homens aumentou 18%.
Infográfico mostra a presença feminina no mercado de trabalho catarinense (Foto: Reprodução/Seplan).
No último trimestre de 2024, 60,5% das mulheres participavam do mercado de trabalho catarinense, um crescimento de 5,22% em relação a 2015. Santa Catarina também registrou o quarto maior rendimento médio feminino do país, ficando atrás apenas do Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro, com um valor de R$ 3.190,00.
Presença feminina em indústrias
A presença feminina foi destaque especialmente nos setores de Serviços e Indústria, que juntos concentraram a maior parte das contratações. O segmento de Serviços empregou 54,5% da mão de obra feminina, enquanto a Indústria absorveu 23,8% das trabalhadoras.
O setor empregou 54,5% da mão de obra feminina em relação ao contingente total no segmento (Foto: Marco Favero/Secom).
A qualificação profissional também tem sido um diferencial, já que dois em cada três empregos gerados para profissionais com nível superior foram ocupados por mulheres. Especialistas da Seplan reforçam que os dados evidenciam a importância da força de trabalho feminina para a economia do estado e o desafio de continuar ampliando oportunidades.
